A cidade com suas luzes
Seus néons
Sua louca tramitação de homens e sonhos
Sua selva de pedras e flores
A cidade dorme na madrugada fria
A cidade dorme
A cidade conclama os poetas
Para um encontro na praça
O que seria da cidade
Sem os seus poetas
O que seria da cidade
E dos sonhos dos homens?
A cidade acorda
Ainda com as pálpebras pesadas de sono
De sono perdido nas esquinas e nos bares
Nos prostíbulos da periferia
Onde arde a poesia.
Antônio Fagundes
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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