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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Poetas

Função do Amor




O amor é o sentimento

dos seres imperfeitos,

Posto que a função do amor

é levar o ser humano

à perfeição.



Antônio Fagundes

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O luar

Virtu




No caráter,

Na conduta,

No estilo,

em todas as coisas...

A simplicidade é a SUPREMA

VIRTUDE.

Mas no AMOR,

todas elas são

SUBLIMES.



Antônio Fagundes

sábado, 26 de dezembro de 2009

Primavera

Desilusão




Você não é um ser humano
que está passando por uma
experiência amorosa.

Você é um amor que está
vivenciando uma paixão,
por quem...

só te deu desilusão!!?



Antônio Fagundes

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Outono

Conclusões




Não há porquês definitivos.

Não há respostas absolutas.

Não há soluções acabadas.

Apenas elementos para reflexão.




Que cada um chegue,

às suas próprias

conclusões!!!




Eu, e mais alguém...


Antônio Fagundes

Feliz Natal




Que este Natal e começo de ano venham recheados de boas coisas, a partir deste ano que se inicia irei colocar as novas poesias que escrevi, enquanto isso, deleitem-se com as poesias de quem me ensinou e incentivou a escrever.

Estes dias estive sem postar devido a um problema no blogger, que ficou fora do ar por um tempo, mas a partir de hoje estou de volta...

E no dia 1º lanço as novas poesias, de novos devaneios que estão já na fila de espera.

Beijos e abraços a todos,

Alexander Bispo

domingo, 20 de dezembro de 2009

Perdão

Perdão




De todas as humilhações
Quero sentir o gosto
Chorando em leito imundo
Ir procurar-te.

Perdoar,
Sabendo que outra vez te irás
E, outra vez
De joelhos te buscar.



Antônio Fagundes

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Sol

Nasci




Nasci entre fios e transistores
E criei um coração de aço!

Os cristais que vibram, que vibram
Dizem muito mais de mim
Sem sangue, sem dores, sem desejos
- No peito somente as cores de um novo tempo...
E o medo caótico de uma visão atômica.

Trago na memória digital
A engenhosidade admirável da Ciência.
Todas as indefinições e complexidades
Na incompreendida busca de ser máquina
- Na terra somente primavera de plasticos e metais...
E a ameaça constante
de solidão.



Antônio Fagundes

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Solidão

Reprodução...




Do solo - emanado de gratidão e apreço -,

abre sulco e penetra no mangue e lama...

Roça na vidraça - a enfrentar todas as mágoas

e dentro da pequenina casa em sua total nudez;

jorra no campo seco, abraça e semeia terra,

enrola nas escarpas até deitar-se no vale mais amplo,

e correr mais solta.

A chuva.

Em meio a torrente agitada e lenta e lenta -

com o chão a traçar caminhos e fuga -,

as águas param em cumprimentos especiais,

sem pecados na macia cama de verde e manhã.

já em riste - e em lentes espirais -,

cujos jorros de pingos e movimentos finais

engravidam docemente e reproduzem toda a natureza.



Antônio Fagundes

domingo, 13 de dezembro de 2009

Natureza

Vazio de Mim




Vazio de mim,

sobre teu monte espero.

Verões e primaveras esvaidos,

varando o coração de encruzilhadas,

eu nada tenho a sacrificar:

Só o meu amor,

E a vontade

de ficar em pé.



Antônio Fagundes

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Almas

Paixão x Solidão




Encontrei-me um dia parado Diante de teus

sonhos. Encontrei-te um dia Nas curvas de

minhas fantasias, Contemplamo-nos na delícia

De nossas coloridas brisas. Eu brincava com as

nuvens Enquanto o vento te fazia feliz.

Várias flores passaram por teus olhos, Porém um

dia, me ferindo o sonho, Tu partiste com a

última estrada. Minha manhã nasceu morta

E me contive na solidão de ser noite, Sangrando,

às vezes, alguma estrela.



Antônio Fagundes

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Sobre o Amor

Felicidade escondida




Havia gaivotas voando,
E o sol escondia-se entre os morros
Da praia...
Nossos passos
Marcavam a areia
E depois desapareciam com a água.
E hoje,
Quando a minha vida se esvai
Nesses dias de agosto,
Só queria
Caminhar contigo novamente na praia,
Só queria te perguntar
Em que lugar
Se escondeu a FELICIDADE??...



Antônio Fagundes

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Lembranças e Momentos




LEMBRANÇAS...
aconteceram,

MOMENTOS...
vão continuar acontecendo,

e teremos muitos,

momentos que virão,

cada qual com sua qualidade especial.


Não imaginava acontecer,

teu jeito doce,

tua inteligência,

tua personalidade fixada,

Tua forma de proteger,
preocupar,
teus mimos e carinhos...

cada momento a seu lado é maravilhoso, único e inesquecivel

Que eles continuem sempre momentos presentes,

Que nunca se tornem lembranças de um passado.




Alexander Bispo

Beleza

Aprendizados da vida




Aqueles que nos magoaram

Fizeram apenas o que sabiam
fazer,

em função das suas condições das
suas vidas.

Se você não me perdoar,

permitirá que essas mágoas
antigas

continuem a dominá-la.



Aquilo que você mais sabe
ensinar
é o que você mais precisa
aprender...




Antônio Fagundes

sábado, 5 de dezembro de 2009

Aquele Corpo




Como me fascinava aquele corpo

Que na tez nua guardava seu mistério

Fantasiava o fascínio daquela carne crua

E a pureza com que se mantinha intacta

No delírio do leve toque

Meus dedos desenhavam o franco contorno

Que carregava o cheiro morno das tardes

E eu, adolescente ainda, não sabia

Que havia descoberto um corpo de mulher.



Antônio Fagundes

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Busca pela Felicidade




Andei por tantos
caminhos.

Visitei mundos sem fim.

Vi da lua todas as faces.


Procurando...

Amor, felicidade...


Então encontrei você,
que amo de verdade!!

Um querer sem fim,
por toda a eternidade...



Alexander Bispo

Minha Ocupação

No Crepúsculo a Saudade




No silêncio do entardecer, o sol se esconde.

Realça as estrelas, infinita beleza.

A saudade aumenta, a chama se acende.

A cada estrela teu sorriso me lembra.

Mil estrelas todas me olhando.

Mil poemas todos me consolando.

Saudade, pinta mais forte,

vontade de te ver,

No sonho com sorte irei.

Te rever.



Antônio Fagundes

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Provação: Caminho para o Bem




De que valem

Somente lindas

Palavras

Se todo o bem

antes de ser

bem

passa pelos

tortuosos

caminhos

da

provação?



Alexander Bispo

Pessoas

Ter Medo




Ter medo
é algo que faz medo
quando do próprio medo
faz nascer a coragem
qual uma réplica de fé
que ilumina
as trevas da angústia;
... Na coragem
que angustia o próprio ego
faz do medo obsessão
se à luz da coragem
que dá ao medo
dimensões de consumada derrota
se revestir
de resplandecente vitória.

Não ter medo
é como mirar o horizonte
e não sentir pesar no subconsciente
o fardo do inconsciente
redarguir a fortaleza do ego
diante da vontade de vencer.

Não tenha medo
quando sua presença
dominar a coragem
que domina a direção...
quando se tem medo...


Antônio Fagundes

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ideais




É importante viver intensamente...
cada segundo
Sabendo ainda que a vida só vale a pena...
com amor!!!

Por mais surreal que seja,

Desistir de alguém
só porque ela está inacessível...

É idiotice!!!

pois os ideais estão cada vez mais perto,

Desde que se lute por eles!!!


Alexander Bispo

Desespero

Tu não Existes




Tu não existes, que pena,
Centenas de pensamentos
Ardendo e me deixando triste
Fiz-te em um grande lamento.

Tão para aquela tua vida,
Colorida de sonhos e encantos,
Mas, no entanto, te vi vestida
E confundida como esses jovens tantos.

A graça que pensei existir,
Vi sumir no esvaziar de taças
E na pirraça de teu sorrir.

E perdido e confuso, recuei.
Revisei destruir meu amor - escondido
E tão bonito que eu tanto amei!


Antônio Fagundes

domingo, 29 de novembro de 2009

Ceder ao Amor





Deixa disso

Não começa a me acariciar...

Por favor

Já não sei o que pensar!!!

Ceder?!?

Talvez

Mas espere a sua vez...



Alexander Bispo

Pintura e Poesia

Amor Incondicional




No coração não caiba, às vezes temo
Tanto amor e prazer acumular.
Doando então em forma de ternura,
Ensino a mãe, cuidar da criatura;
Analfabeto? Ensino estudar.

É com prazer que singro mar a remo,
Levando a paragens mais distantes,
Grande parcela da felicidade
Que vezes muitas, minha alma invade
E que outras, nem em dois instantes.

Amo ainda a Praça Sete,
A Afonso Pena, e o Feira-Shopping,
E minha BH e coisas do além...

Mas... me falta um peito onde pulse,
Cheio de amor um outro coração
Que junto ao meu seja feliz também.



Antônio Fagundes

sábado, 28 de novembro de 2009

Palavras

Caminho Alucinado




Uma pergunta me

Aflige:

É possível afastar-se do

caminho da dor, do mal

e do errado?


Talvez sim!

Mas ele é muito bonito,
tentador e
Alucinado.

Não pode ser deixado!!!



Alexander Bispo

Este Luar

Quero que saibas




Quero que saibas que ainda não te esqueci.

Quero que saibas que estás longe, mas meu pensamento

está em você. Quero que saibas que em

nenhum momento eu deixei de amar, de sentir

vontade de sentir saudade. Quero que saibas que meu

mundo está muito vazio sem você. Quero que saibas

que de onde estiver tenhas a certeza que estarei

pensando em ti. Quero que saibas que o tempo está

passando e o meu amor está aumentando, acho melhor

dizer agora. Quero muito que tu saibas que não

importa a distância entre Eu e Você, sabe porque?

Porque... EU AMO VOCÊ.


Antônio Fagundes

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Diferenças Iguais




Duas pessoas tão iguais...

Duas pessoas tão diferentes...

Iguais no fazer;

Semelhantes no sentir;

Diferentes no olhar!

O que nos leva a amar?

Que isso seja indiferente!...

...Só lhe quero eternamente!!!



Alexander Bispo

Ninguém

Crônica de Amor




Se rejeitou o bem oferecido recobre o tempo perdido.
A vida não é madrasta há ocasião de arrependimento
Deixe o fracasso ao esquecimento e à desilusão diga um basta!

Olhe prá frente, pro futuro inda há chance de se ver seguro.
O amor existe, é crer e o buscar. Depende sim, de sua vontade
E lhe sorrirá a felicidade. Há sempre em coração pronto para amar.

Experimente, viva em bom humor esteja aberto para o amor.
Que a vida, certo, vai mudar; Vai ver que passa o desencanto,
passa como por encanto, no dia em que se começa a amar.

Deixe de ser faciturno. O mocho é pássaro noturno,
E você é jovem de valor. Deixe a alegria lhe brilhar no rosto
não fique com cara de sol posto. Vamos, desperte para o amor!

A menina que o olha sorridente tem desejo de lhe ver contente
Não precisa de se preocupar o encontro de duas criaturas
Por si só é já doce ventura, mesmo em palavras simples a falar.

Ame agora, cedo, em pureza. Ame a simplicidade, a beleza.
Sem dar razão às vis paixões, há em todos nós muita ternura
Prá oferecer a outrem só doçura. De amor há sede em todos corações.

Se no amor ja fracassou um dia tente de novo o sabor da alegria;
Deixe o amor lhe criar raiz quem a ama com docilidade
há de encontrar resposta à bondade. Nunca é tarde para ser feliz!



Antônio Fagundes

domingo, 22 de novembro de 2009

Momento de Viver




Acreditar na vida?

Ou na morte?

Que indagação FORTE!!

Logo que me olho
ao espelho...

Pergunto-me:

Porquê tanto medo de morrer?

Se é perto da morte...

Que se APRENDE a viver!!




Alexander Bispo

Olhos de Água

Elementais




Não me importa a tortura das águas

sem voz nas entranhas da terra.

Não me importam as asas feridas.

POuco importa que o raio estraçalhe as estrelas.

Verguem ansiosos meus trigais maduros

perdendo os grãos inúteis pelo chão.


Nada importa, nada importa,

porque agora és minha, enfim!



Antônio Fagundes

sábado, 21 de novembro de 2009

Fortalecendo o Coração




Família,

Com carinho me chama

Com desejo me ama

Teu sabor me inebria

Já não sei o que falar

Já começo a me culpar

Mais uma vez

Espero

Te quero

Te tenho


Confusão

Inspiração

Paixão...

Porque,

tolo ciúme

me invade o coração?



Alexander Bispo


P.S.: Rondon, uma relação, de irmãos, família, cumplicidade e paixão!!

Espera-se muitas vezes uma palavra amiga, um abraço carinhoso e

Um aperto de mão, e o que se encontra? Uma tênue paixão, que faz-me

Esquecer a razão e cair na mais profunda ilusão. Mesmo assim obrigado,

Só mais um fortalecimento para o coração...

Sem Esperança

ÀS Que Amo




Amo a gama que dá frutos
E a rama que dá flores.
Os meus dois amores:
A minha pequena ingênua, e a minha mulher:
Minha fêmea, minha mesa, minha musa, a intrusa, a princesa.
E a vida que Deus me deu.
Amo o irreverente, o crente e o ateu.
Amo os meus limites, meus gastrites, e todos os itens.
Que me pressionam agudos, obtusos, confusos,
geometricos, milimetricos perfeitos.
Que conspiram, me inspiram, e me aspiram.
Amo os meus feitos e defeitos.
Sou da rosa e do espinho.
Às vezes parto, e comemos no ninho.
Às vezes, como sozinho.
Sou a folha, sou do vento.
Ganho o ar, vou no tempo.
Dou asas à imaginação e ao meu passarinho.
Decolo, sou dos céus.
Solto o réu, lanço o véu, faço o mel.
Beijo a flor, sou colibri.
Na mata, sou saci, sou poti, bem-te-vi,
curupira, sou Tupã.
Sou o arco, a flexa, a mira, cunhã, cunhatã.
Aterrisso:
Sapateio, negaceio, choro, mas
Me ancoro no trabalho e viro espantalho.



Antônio Fagundes