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domingo, 18 de setembro de 2011

Madrugada




Madrugada passando,
Cabeça pensando...

Leoni tocando,
Ana Carolina esperando...
Aqueles momentos me lembrando.

Tua lembrança me desperta,
Aquela hora incerta...

Noite que esvai,
Você sobressai!!

Poesias na madrugada...
Teias que surgem do nada...

Ohh Madrugada!!



Alexander Bispo

Pedaços da Vida




O sonho de viver, a luta
de muito amar, passos que
eu dei no dia, na noite
e no madrugar!

Sofrimentos, distâncias
e saudades
sentir da terra que lá
deixei, mamãe, papai e manos
flores que no jardim cultivei.

Atrações e memórias eu guardei
dos lagos, dos peixes e dos pássaros,
que ao entardecer, gorjeavam,
gorjeavam, quando por lá passei.

Vinho no cálice, pé no chão,
camisa folgada e um grande calção,
tudo é infância, tudo é fantasia
Foram pedaços da vida de uma memória
vadia!


Antônio Fagundes

Verdes são os campos



Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.


Luís de Camões

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Vento



O vento sopra,

    ele se debate

O vento mostra que é forte,

    ele consegue um empate

Por um instante

    ele se deixa levar.

O vento acalma,

    me ponho a pensar:

Este sabe lutar...

    Passarinho,

Me ensina a voar...





Alexander Bispo

Havia Um Amor na Roda


Havia um amor na roda
que longe,longe, eu perdi.

E havia o palhaço
e as luzes do circo
e os leões, trapezistas,
e a música em susto,
e o riso, teu riso,
cascata de ouro,
cabelos de ouro
na roda girando
no meu carrossel.

Havia um amor na roda
que há muito já se acabou;
dele, agora, só me resta
O anel que se quebrou.


Antônio Fagundes

Se Eu Pudesse

Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não mais se repetissem a capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito, aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho e a ação. E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo: o de buscar no interior de sí mesmo a resposta para encontrar a saída.


Mahatma Gandhi