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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Marionete
Te Espero
Te quero
Te sinto
S A U D A D E S
Mesmo assim
Não aprendes a gostar
Só queres me transformar
Em um boneco
Onde as cordas devem estar
Nas mãos que me acariciam...
EU ME NEGO!!
Alexander Bispo
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Meus Rabiscos
Pelo Meu Eu...
Se algum dia, eu tiver a meu lado alguém
que goste de mim; não pela beleza física,
mas, pelo que eu penso ou sinto...
Talvez eu consiga sentir por essa pessoa,
tudo que ela merece apenas por eu viver,
a ilusão de que um dia "ELA" gostou de mim.
Antônio Fagundes
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terça-feira, 29 de setembro de 2009
O Segredo das Flores
Ouvi dizer certa vez
que as flores
Tem um perfume
estonteante
que as flores
Tem uma beleza
inebriante
Mas se as queres assim
não as toque
não as cobice
ou elas morrerão
e tudo se perderá
Este é o segredo
das flores
A distância...
Porque insiste em querer
ser uma flor?
Alexander Bispo
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Falta Algo
Há momentos em que fica tudo tranquilo demais,
especialmente tarde a noite ou pela manhã cedinho.
É aí que se sabe que falta algo na sua vida.
Você fica sabendo, só isso.
Antônio Fagundes
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O vazio
O vazio que existe dentro de cada indivíduo,
só aumenta quando ele se relaciona com
pessoas vazias.
Não só de inteligência, mas principalmente
de sentimentos.
E só vivemos o que sentimos. E..., o maior
erro, é ter um ideal, e não vivê-lo.
Antônio Fagundes
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Chegou a Primavera
Chegou a primavera,
tempo de amar.
Florescem as quimeras:
sei que hás de voltar.
Não tardes, que as rosas,
breves, murcharão.
Não tardes, vem logo!
Última ilusão!
Antônio Fagundes
tempo de amar.
Florescem as quimeras:
sei que hás de voltar.
Não tardes, que as rosas,
breves, murcharão.
Não tardes, vem logo!
Última ilusão!
Antônio Fagundes
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Há Amores
Há amores festivos, de águas de serra
que falam de terra, sementes, clarão.
Há amores tristonhos, de vidas sombrias
em noites vazias sem uma canção.
Há amores já loucos gritando, sofridos,
urgente pedidos, clamores de pão.
Há amores heróicos, pesados de dores,
sonhando esplendores de libertação.
Amores festivos não voltam;
mas os outros
voltarão?
Antônio Fagundes
que falam de terra, sementes, clarão.
Há amores tristonhos, de vidas sombrias
em noites vazias sem uma canção.
Há amores já loucos gritando, sofridos,
urgente pedidos, clamores de pão.
Há amores heróicos, pesados de dores,
sonhando esplendores de libertação.
Amores festivos não voltam;
mas os outros
voltarão?
Antônio Fagundes
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Silêncios
Sou um homem de silêncios
profundos, um homem que desconfia
das palavras, como se fossem
uma armadilha, em vez de um
meio de comunicação. Mas há
algo de fascinante em meu silêncio.
Uso o silêncio como
outros homens usam as
Palavras!
Antônio Fagundes
profundos, um homem que desconfia
das palavras, como se fossem
uma armadilha, em vez de um
meio de comunicação. Mas há
algo de fascinante em meu silêncio.
Uso o silêncio como
outros homens usam as
Palavras!
Antônio Fagundes
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Teatro da Vida
A vida é um palco
Eu sou um ator
Você uma atriz
Mas neste ensaio doentio
O que importa é ser feliz
Alexander Bispo
Eu sou um ator
Você uma atriz
Mas neste ensaio doentio
O que importa é ser feliz
Alexander Bispo
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Eu Mandava
Se este coração fosse meu... Jurei, cansei
de jurar: eu te faria raínha, se me
deixasses te amar. Seu coração e toda
você, eu mandava enfeitar de ouro, jóias,
pedrarias, só para ver-te passar. Eu
mandava, eu sei, podia: era todo o luar.
Eu mandava, bastaria, bastaria o teu
olhar. Se tua vida fosse minha, e fá-la-ia
encantar de pedacinhos de céu!
Não quiseste acreditar...
Antônio Fagundes
de jurar: eu te faria raínha, se me
deixasses te amar. Seu coração e toda
você, eu mandava enfeitar de ouro, jóias,
pedrarias, só para ver-te passar. Eu
mandava, eu sei, podia: era todo o luar.
Eu mandava, bastaria, bastaria o teu
olhar. Se tua vida fosse minha, e fá-la-ia
encantar de pedacinhos de céu!
Não quiseste acreditar...
Antônio Fagundes
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Dúvidas da Solidão
Insalubre pensamento,
que me enjaula naquele momento,
triste momento...
O que hei de pensar?
Porque este turbilhão,
que me enche de dúvidas
o coração?
Porque tão feio morcego
me circunda
a razão?
Por favor estenda a mão...
...e me tira desta solidão!!!...
Alexander Bispo
que me enjaula naquele momento,
triste momento...
O que hei de pensar?
Porque este turbilhão,
que me enche de dúvidas
o coração?
Porque tão feio morcego
me circunda
a razão?
Por favor estenda a mão...
...e me tira desta solidão!!!...
Alexander Bispo
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Te quero...
Eu quero ser as contas do teu Rosário,
Quero estar no teu livro de rezas,
Quero ser capa do teu livro de rezas,
Quero ser capa do teu Sagrado Evangelho...
Acalentar o teu sono
E amanhecer em tua janela.
Eu quero ser o teu hoje
E o teu amanhã...
Me entranhar como bálsamo!...
Quero ser as tuas horas
Teu vinho rosê, teu petite Ciquarelle...
Teus pensamentos e sonhos mais loucos,
Teu Cristo, teu Deus, teu tudo... teu nada.
Chega!... eu te quero.
Antônio Fagundes
Quero estar no teu livro de rezas,
Quero ser capa do teu livro de rezas,
Quero ser capa do teu Sagrado Evangelho...
Acalentar o teu sono
E amanhecer em tua janela.
Eu quero ser o teu hoje
E o teu amanhã...
Me entranhar como bálsamo!...
Quero ser as tuas horas
Teu vinho rosê, teu petite Ciquarelle...
Teus pensamentos e sonhos mais loucos,
Teu Cristo, teu Deus, teu tudo... teu nada.
Chega!... eu te quero.
Antônio Fagundes
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Enfrentando os Medos
O OBSCURO
Mais que interessante
e tentador
Oferece uma oportunidade
única
De enfrentar os próprios medos,
de enfrentar-se!
Para que...
sem medos
A nos afligir
Vejamos que...
Temos uma VIDA
a seguir!!
Alexander Bispo
Mais que interessante
e tentador
Oferece uma oportunidade
única
De enfrentar os próprios medos,
de enfrentar-se!
Para que...
sem medos
A nos afligir
Vejamos que...
Temos uma VIDA
a seguir!!
Alexander Bispo
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Nulas Emoções
Não sei se a falta
de pensar,
o medo
de agir,
Começará a me consumir
algo deve ser feito
Mesmo que seje
contra o que é direito...
Icógnitas
Interrogações
Deixe disso e abandone
as
Emoções.
Alexander Bispo
de pensar,
o medo
de agir,
Começará a me consumir
algo deve ser feito
Mesmo que seje
contra o que é direito...
Icógnitas
Interrogações
Deixe disso e abandone
as
Emoções.
Alexander Bispo
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Plantando o Amor
É preciso lavrar como eu lavrei
e amar como eu amei
Amores de semente e suor.
E levantar-se pela madrugada
para saber se o amor germinou.
É preciso escavar a terra em pedras
e carpir e carpir a roça em cardos.
E depois perscrutar o céu sem nuvem,
e as nuvens refugindo sem chover,
e aspirar fundamente o ar da noite,
na ansiedade de avaliar o orvalho,
e também afundar as mãos na terra
à procura de alguma fresquidão.
É preciso rezar que as chuvas parem,
quando se afogam os rebrotos tímidos.
E ficar horas e horas à vidraça
à espera de um vôo no aguaçal.
É preciso sentir a terra gretada,
sofrer a terra combusta,
raspada,
roubada na enchente.
E, depois de perdida a safra inteira
amar uma vez e outra vez.
Apenas porque é preciso.
Antônio Fagundes
e amar como eu amei
Amores de semente e suor.
E levantar-se pela madrugada
para saber se o amor germinou.
É preciso escavar a terra em pedras
e carpir e carpir a roça em cardos.
E depois perscrutar o céu sem nuvem,
e as nuvens refugindo sem chover,
e aspirar fundamente o ar da noite,
na ansiedade de avaliar o orvalho,
e também afundar as mãos na terra
à procura de alguma fresquidão.
É preciso rezar que as chuvas parem,
quando se afogam os rebrotos tímidos.
E ficar horas e horas à vidraça
à espera de um vôo no aguaçal.
É preciso sentir a terra gretada,
sofrer a terra combusta,
raspada,
roubada na enchente.
E, depois de perdida a safra inteira
amar uma vez e outra vez.
Apenas porque é preciso.
Antônio Fagundes
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domingo, 20 de setembro de 2009
A Cada Dia
A cada dia que passo, aprendo...
A cada dia de aprendizado,observo...
A cada dia de observação, ganho experiência...
A cada experiência ganha, vivo!
não sei se é bom ou mau
mas enxergo que:
nem todos querem aprender;
nem todos querem observar;
nem todos querem ter experiências.
Mas todos querem viver
e por ignorar os passos
aprendizado - observação - experiência
passam pela vida sem ter um porquê...
e dela reclamam
sem saber o que é viver!!!
Alexander Bispo
A cada dia de aprendizado,observo...
A cada dia de observação, ganho experiência...
A cada experiência ganha, vivo!
não sei se é bom ou mau
mas enxergo que:
nem todos querem aprender;
nem todos querem observar;
nem todos querem ter experiências.
Mas todos querem viver
e por ignorar os passos
aprendizado - observação - experiência
passam pela vida sem ter um porquê...
e dela reclamam
sem saber o que é viver!!!
Alexander Bispo
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Você
PENSAR EM VOCÊ:
É fazer poemas,
deitar tarde
e acordar cedo
sonhar de madrugada,
querer realizar.
não ter medo,
acreditar.
FICAR COM VOCÊ:
É sussurro no ouvido,
beijo molhado,
Lágrimas de emoção,
mil sentidos,
beijar seus cabelos,
palpitar de desejos,
querer.
ADMIRAR VOCÊ:
É achar sua pele macia,
Seus olhos lindos,
Seu corpo embriagador.
Reler suas cartas,
ganhar o mundo
ganhar o dia-a-dia,
Amar sempre mais
Antõnio Fagundes
É fazer poemas,
deitar tarde
e acordar cedo
sonhar de madrugada,
querer realizar.
não ter medo,
acreditar.
FICAR COM VOCÊ:
É sussurro no ouvido,
beijo molhado,
Lágrimas de emoção,
mil sentidos,
beijar seus cabelos,
palpitar de desejos,
querer.
ADMIRAR VOCÊ:
É achar sua pele macia,
Seus olhos lindos,
Seu corpo embriagador.
Reler suas cartas,
ganhar o mundo
ganhar o dia-a-dia,
Amar sempre mais
Antõnio Fagundes
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sábado, 19 de setembro de 2009
É Preciso
É preciso galopar pela coxilha, cabelos soltos
ao vento, o vento a bater no peito, e ficar
ouvindo a noite na amplidão; e reacender
as lembranças mais antigas, desde outrora,
de muito antigamente, em derredor do fogo,
no galpão, de varonias e de campereadas,
baguais e touros, força domada, grandezas
de guerra, heroísmos de paz.
É preciso encharcar-se de amor,
deste, amor, e do amor deste céu
e de serras ao longe, do verde dos
mares, florestas e campos, do verde
ondeando em searas ao sol.
Antônio Fagundes
ao vento, o vento a bater no peito, e ficar
ouvindo a noite na amplidão; e reacender
as lembranças mais antigas, desde outrora,
de muito antigamente, em derredor do fogo,
no galpão, de varonias e de campereadas,
baguais e touros, força domada, grandezas
de guerra, heroísmos de paz.
É preciso encharcar-se de amor,
deste, amor, e do amor deste céu
e de serras ao longe, do verde dos
mares, florestas e campos, do verde
ondeando em searas ao sol.
Antônio Fagundes
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Razão
Razão
Já não sei se a tenho
Já não sei se a quero
Possuí-la é para poucos
Estes poucos sem noção
Desconhecem a ilusão
Não quero perder
minha ilusão,
Pois esta que faz
bater
Meu coração.
Alexander Bispo
Já não sei se a tenho
Já não sei se a quero
Possuí-la é para poucos
Estes poucos sem noção
Desconhecem a ilusão
Não quero perder
minha ilusão,
Pois esta que faz
bater
Meu coração.
Alexander Bispo
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Autobiografia em Devaneios
Após um pouco pensar, alguns pedidos das seletas pesoas que a leram, resolvi postar aqui, algo que rabisquei e muito me agradou, refletiu o que aso e sinto por viver e escrever, minha autobiografia, resumindo eu por mim... E claro com uma pitadinha de insanidade pra dar um toque especial. Aí está:
Quem sou eu?
Alexander Bispo, mineiro, poeta, diferente, louco...
Brincalhão, inconseqüente, subjetivo e reticente...
Idade?
Depende, criança talvez, no espírito que me acompanha Cortez.
Um velho quem sabe, na forma de agir e pensar;
Ou talvez um adolescente, que aproveita a vida de forma permanente.
Hum, talvez nem tenha nascido, pela esperança que surge por cada dia vivido.
Quantos anos e vida?
22, mas não importa, tenho todas as idades dentro de mim, mas me importa delas o que é bom de cada fase, viver a vida enquanto posso.
Um pouco de mim?
Tenho e tive anseios, vivo em devaneios. Na falta de coesão se encontra minha razão, minha subjetividade é tão objetiva que muitas vezes me invade.
Tenho sede por conhecimento, fome por cada vão momento, por tolices não me atormento, busco razão no meu surreal sentimento, que alimento mesmo no sofrimento.
Escrevo porque gosto, escrevo porque quero, escrevo para me entender, escrevo para viver, escrevo para curtir, escrevo para refletir, escrevo para abstrair... Por fim, escrevo, simplesmente escrevo.
Leio pois compreendo, para saciar minha sede de conhecimento, que me invade a todo momento e que me leva ao contentamento... Sabedoria, não sei até onde vai, não sei que parte me recai, simplesmente não sei, mas pelo que me cabe certamente lutarei.
Lutarei sempre, por objetivos, por pessoas, por razões, por emoções, por vitórias, e por que não pelas derrotas, foi caindo que eu aprendi, vivi e sobrevivi.
Fui, sou e serei criança, momentos diversos tenho na lembrança, mil histórias, nenhuma me cansa, neste tenro e ilustre coração de criança. Já escrevi um diário... Por um dia apenas, e o olhei por dezenas, já desejei brinquedos, que os tive entro os dedos... Já tive medos! Que enfrentei sem segredos. Já corri, pulei e brinquei... De tudo isto só eu sei, que me alegro e alegrei.
Tive e tenho amigos, por quem luto e lutei, e hoje devo a eles, metade do que sei e do que hei de aprende, pois na vida, tudo é saber. Alguns amigos de momento, outros no firmamento que me acompanham na felicidade e no sofrimento, que não posso contar, se fosse comparar às estrelas certamente iriam faltar... Estrelas. No mar de amigos, agradeço pelos que tive, conservo os que tenho, espero os que virão, todos são guardados no fundo do coração.
Mestres e professores, pessoas especiais. A quem agradeço minhas metas e ideais, na família da vida foram iguais a meus pais. Meus pais, como deixar de mencionar, singelas criaturas que me ensinaram a amar, caminhar e respirar, me alinharam na vida para ser um vencedor, para isso sempre lutar, pedras sei que há, mas com elas, ouvi falar, minha fortaleza se ampliará.
Minha irmã, meia década depois veio a florescer, linda flor que apareceu no jardim da vida, que flor querida... Um raio de sol a veio iluminar, e este carinho cada dia a se ampliar, por mais que espinhos há, hei de sempre a seu lado estar.
Avós do meu coração, formadores da minha razão. Que são donos do meu coração, em toda a sua imensidão. Pais duas vezes, me deram a mão, me serviram de sustentação para vencer com emoção, a batalha da vida e da razão.
Pela juventude cresci e sorri, vi pessoas queridas a partir, pessoas de bom grado e bom coração que cumpriram sua missão, que doce emoção, pessoas de imenso coração.
Vida, louca vida, que me ensinou horrores, dos amores todas as dores, da razão toda a emoção, que ao cair me tirou do chão, e me mostrou com sofreguidão como respeitar o coração.
Hoje, alguns anos depois que nasci, muita coisa já conclui, muito eu aprendi, um tanto já sofri, mas assim que se aprende a viver. Cada momento um por que.
A vida faz-se de momentos e detalhes. Momentos que vivo e detalhes que observo. Aprender é a arte de viver...
Alexander Bispo
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Como um pássaro
Como um pássaro a voar
Pairo sobre ti o olhar
Não sei o que falar
Nem sei se assim
Deveria estar
Só sei que
Se não tentar
Não sei no que vai dar...
Mas continuo a
Querer tentar
Alexander Bispo
Pairo sobre ti o olhar
Não sei o que falar
Nem sei se assim
Deveria estar
Só sei que
Se não tentar
Não sei no que vai dar...
Mas continuo a
Querer tentar
Alexander Bispo
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Ilusão
Agride, rasga - sangra -
Os templos e véus
Mais sagrados de um povo.
Quem fora tal mulher quando menina?
Quem fora??...
Será que já nascera assim:
Cantando, dançando, pecando, jogando?...
...Ou será que fora dançarina
De alguma caixinha de música na França?...
E no vai-e-vem da vida,
Ela vai dançando, cantando, pecando...
Jogando, tramando, viciando...
- ILUDINDO -
E morrendo duma overdose
De pura ilusão... pura ilusão
Solidão...
I-LU-SÃO...
Antônio Fagundes
Os templos e véus
Mais sagrados de um povo.
Quem fora tal mulher quando menina?
Quem fora??...
Será que já nascera assim:
Cantando, dançando, pecando, jogando?...
...Ou será que fora dançarina
De alguma caixinha de música na França?...
E no vai-e-vem da vida,
Ela vai dançando, cantando, pecando...
Jogando, tramando, viciando...
- ILUDINDO -
E morrendo duma overdose
De pura ilusão... pura ilusão
Solidão...
I-LU-SÃO...
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Amor Impossivel
O jovem, vindo cansado
de desventuras sem fim,
encontra a dama, extasiado
e descanta ao bandolim.
Tola de anseios e dores,
de perfumes do jardim,
de rosais e de mil cores,
tudo a implorar o seu <>.
Ela, fria, inatingivel,
absorta, em gesto triste,
sorri para longe, além...
Jovem, o amor impossivel
não fenece: subsiste
no meu velho "coração".
Antônio Fagundes
de desventuras sem fim,
encontra a dama, extasiado
e descanta ao bandolim.
Tola de anseios e dores,
de perfumes do jardim,
de rosais e de mil cores,
tudo a implorar o seu <
Ela, fria, inatingivel,
absorta, em gesto triste,
sorri para longe, além...
Jovem, o amor impossivel
não fenece: subsiste
no meu velho "coração".
Antônio Fagundes
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Agora
Agora,
Quando essa chuva fina
Insiste em bater na vidraça,...
E a saudade invade o meu coração,
Sinto a Poesia
Gritando dentro da alma.
Teu vulto,
Teu semblante... Tuas palavras
Me vêm à mente.
Teu cheiro, meu incenso favorito,
Parece, então, invadir o quarto...
E o teu gosto!!...
Mistura-se na xicara de café.
Risco, rabisco, rabisco e risco...
- AMASSO -
Coloco fora a folha de papel!...
E fica agonizando dentro de mim
o que a caneta não quis mais te escrever.
Antônio Fagundes
Quando essa chuva fina
Insiste em bater na vidraça,...
E a saudade invade o meu coração,
Sinto a Poesia
Gritando dentro da alma.
Teu vulto,
Teu semblante... Tuas palavras
Me vêm à mente.
Teu cheiro, meu incenso favorito,
Parece, então, invadir o quarto...
E o teu gosto!!...
Mistura-se na xicara de café.
Risco, rabisco, rabisco e risco...
- AMASSO -
Coloco fora a folha de papel!...
E fica agonizando dentro de mim
o que a caneta não quis mais te escrever.
Antônio Fagundes
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terça-feira, 15 de setembro de 2009
Anarquia do Ser
Fluxo continuo do ser
que fazes com meu querer?
Porque pensas com a razão
se entretanto não ages assim não
emoção?
ajuda a pensar
mas na hora de agir
também não serves não
Como ages então?
Deixa a anarquia
se instaurar no interior...
Para quando questionar
Não se sabe quem falou!!
Arrependimento?
para quê, se o que importa é viver.
Alexander Bispo
que fazes com meu querer?
Porque pensas com a razão
se entretanto não ages assim não
emoção?
ajuda a pensar
mas na hora de agir
também não serves não
Como ages então?
Deixa a anarquia
se instaurar no interior...
Para quando questionar
Não se sabe quem falou!!
Arrependimento?
para quê, se o que importa é viver.
Alexander Bispo
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Meus Rabiscos
Não Sabia
Eu não sabia a hora...
O dia o mês,
O ano, a estação,
O momento exato
Em que você iria chegar...
Pra com sua beleza de princesa
Enfeitar a casa
E desarrumar a cama...
E com sua sagrada palavra de mulher
Consagrar meus versos
E dizer
Em meio de sussurros,
Que me ama.
Não sabia
Se devia esperar com vinho,
Ou esperar com vodka...
Acender incensos
Pra perfumar e purificar a casa...
Enfeitar a mesa,
Apagar as velas...
Agradecer aos Deuses!
- TE AMAR -
E ser feliz!!
Antônio Fagundes
O dia o mês,
O ano, a estação,
O momento exato
Em que você iria chegar...
Pra com sua beleza de princesa
Enfeitar a casa
E desarrumar a cama...
E com sua sagrada palavra de mulher
Consagrar meus versos
E dizer
Em meio de sussurros,
Que me ama.
Não sabia
Se devia esperar com vinho,
Ou esperar com vodka...
Acender incensos
Pra perfumar e purificar a casa...
Enfeitar a mesa,
Apagar as velas...
Agradecer aos Deuses!
- TE AMAR -
E ser feliz!!
Antônio Fagundes
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Subjetividade
Um sorriso
Um olhar
Uma palavra
A subjetividade paira no ar
Será que consegues interpretar?
Não sei...
Mas seje o que for
Não pare de imaginar.
Alexander Bispo
Um olhar
Uma palavra
A subjetividade paira no ar
Será que consegues interpretar?
Não sei...
Mas seje o que for
Não pare de imaginar.
Alexander Bispo
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É Preciso
É preciso viver imerso em ti,
longamente,
intimamente,
integralmente,
amor meu,
no teu presente-agonia,
nos teus passados de conquista e gloria,
para aprender a te amar
e, esquecendo estes tempos de agora,
esperar, esperar e esperar.
Sim, é preciso lutar.
Apenas porque é preciso.
Antônio Fagundes
longamente,
intimamente,
integralmente,
amor meu,
no teu presente-agonia,
nos teus passados de conquista e gloria,
para aprender a te amar
e, esquecendo estes tempos de agora,
esperar, esperar e esperar.
Sim, é preciso lutar.
Apenas porque é preciso.
Antônio Fagundes
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sábado, 12 de setembro de 2009
Victor Hugo
Mais facilmente se julgaria um homem segundo os seus sonhos do que segundo os seus pensamentos.
Comer é uma necessidade do estômago; beber é uma necessidade da alma.
Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é indispensável.
Iniciativa é fazermos o que está certo sem ser preciso que alguém nos diga para fazermos tal.
A primeira igualdade, é a justiça.
Admiremos os grandes mestres, mas não os imitemos.
Todo o grande artista amolda a arte à sua imagem.
A razão é a inteligência em exercício; a imaginação é a inteligência em erecção.
Passamos metade da vida à espera daqueles que amamos e a outra metade a deixar os que amamos.
O poeta deve ter um só modelo, a Natureza; um só guia, a verdade.
Victor Hugo
Comer é uma necessidade do estômago; beber é uma necessidade da alma.
Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é indispensável.
Iniciativa é fazermos o que está certo sem ser preciso que alguém nos diga para fazermos tal.
A primeira igualdade, é a justiça.
Admiremos os grandes mestres, mas não os imitemos.
Todo o grande artista amolda a arte à sua imagem.
A razão é a inteligência em exercício; a imaginação é a inteligência em erecção.
Passamos metade da vida à espera daqueles que amamos e a outra metade a deixar os que amamos.
O poeta deve ter um só modelo, a Natureza; um só guia, a verdade.
Victor Hugo
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Victor Hugo
Quando...
Que mentira
Devo dizer-te
Para justificar a minha pesia?...
Em que ano
Se foi a nossa juventude?...
Em que praia,
Em que céu,
Em que ventos...
Partiu a nossa inocência?...
Em que bar
quebrou o nosso copo???
Antônio Fagundes
Devo dizer-te
Para justificar a minha pesia?...
Em que ano
Se foi a nossa juventude?...
Em que praia,
Em que céu,
Em que ventos...
Partiu a nossa inocência?...
Em que bar
quebrou o nosso copo???
Antônio Fagundes
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Momentos
A cada instante que relembro nossos momentos,
te sinto a meu lado,
tuas mensagens te trazem para mais perto de mim...
Mas mesmo assim é pouco;
Quero a todo instante estar com você!!
abraçar-te.
beijar-te.
acariciar-te.
protejer-te.
Por fim, te dar todo o meu carinho...
Mesmo que eu padeça na esperança do seu!!!
Alexander Bispo
te sinto a meu lado,
tuas mensagens te trazem para mais perto de mim...
Mas mesmo assim é pouco;
Quero a todo instante estar com você!!
abraçar-te.
beijar-te.
acariciar-te.
protejer-te.
Por fim, te dar todo o meu carinho...
Mesmo que eu padeça na esperança do seu!!!
Alexander Bispo
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Reticente...
Não faço questão deste rabisco carnal,
Meus olhos estão sempre direcionados a ti
Somente você tem o privilégio
Dos melhores e mais secretos olhares
(e intensões)
Proferidos por mim e meus olhares
(fatais e convidativos)
Que só você sabe enxergar,
Interpretar, e é única a poder vislumbrar.
Apenas você tem o direito
Ao Amor que deles emanam
e ...
Três poontinhos mais...
Alexander Bispo
Meus olhos estão sempre direcionados a ti
Somente você tem o privilégio
Dos melhores e mais secretos olhares
(e intensões)
Proferidos por mim e meus olhares
(fatais e convidativos)
Que só você sabe enxergar,
Interpretar, e é única a poder vislumbrar.
Apenas você tem o direito
Ao Amor que deles emanam
e ...
Três poontinhos mais...
Alexander Bispo
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Meus Rabiscos
Vincent van Gogh
O amor é eterno - a sua manifestação pode modificar-se, mas nunca a sua essência... através do amor vemos as coisas com mais tranqüilidade, e somente com essa tranqüilidade um trabalho pode ser bem sucedido.
Grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela junção de uma série de pequenas coisas.
Se você perdeu dinheiro, perdeu pouco. Se perdeu a honra, perdeu muito. Se perdeu a coragem, perdeu tudo.
Quem não é senhor do próprio pensamento não é senhor de suas ações.
O resultado do pensamento não tem de ser o sentimento mas a atividade.
Vincent van Gogh
Grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela junção de uma série de pequenas coisas.
Se você perdeu dinheiro, perdeu pouco. Se perdeu a honra, perdeu muito. Se perdeu a coragem, perdeu tudo.
Quem não é senhor do próprio pensamento não é senhor de suas ações.
O resultado do pensamento não tem de ser o sentimento mas a atividade.
Vincent van Gogh
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Meu nome é felicidade...
Meu nome é felicidade...
Muitos me procuram,
Mas não me encontram nos lugares e nas coisas
Em que imaginam que eu esteja.
Muitas vezes sou confundida com o brilho do ouro,
com o verde do dólar...
Com um perfume francês
E com as diversas deturpações que intitulam
De amor...
Eu sou assim, simples e humilde!...
E por isso, estou na simplicidade das coisas,
No sorriso das crianças,
Na profundidade do silêncio das igrejas,
Nas mãos de um trabalhador...
Num pequeno gesto de amor.
Eu estou principalmente
Dentro do seu coração!...
Meu nome é felicidade...
Antõnio Fagundes
Muitos me procuram,
Mas não me encontram nos lugares e nas coisas
Em que imaginam que eu esteja.
Muitas vezes sou confundida com o brilho do ouro,
com o verde do dólar...
Com um perfume francês
E com as diversas deturpações que intitulam
De amor...
Eu sou assim, simples e humilde!...
E por isso, estou na simplicidade das coisas,
No sorriso das crianças,
Na profundidade do silêncio das igrejas,
Nas mãos de um trabalhador...
Num pequeno gesto de amor.
Eu estou principalmente
Dentro do seu coração!...
Meu nome é felicidade...
Antõnio Fagundes
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Meu Pai e Mentor
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Citações
"Como posso querer que meus amigos entendam as coisas loucas que passam pela minha cabeça, se eu mesmo, não entendo?"
Salvador Dali
Você nunca se decepciona com o outro. Você, quando se decepciona, o faz com você mesmo, por não saber respeitar as possibilidades do outro.
Roberto Shinyashiki
Nada é veneno e tudo é veneno; a diferença está na dose.
Paracelsus
Hoje eu fui aceito como sócio de um clube, mas não vou freqüentá-lo jamais. Como posso freqüentar um clube que aceita como sócio um sujeito como eu?
Groucho Marx
Salvador Dali
Você nunca se decepciona com o outro. Você, quando se decepciona, o faz com você mesmo, por não saber respeitar as possibilidades do outro.
Roberto Shinyashiki
Nada é veneno e tudo é veneno; a diferença está na dose.
Paracelsus
Hoje eu fui aceito como sócio de um clube, mas não vou freqüentá-lo jamais. Como posso freqüentar um clube que aceita como sócio um sujeito como eu?
Groucho Marx
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Minhas Coisas
Minha caneta Parker com teu nome gravado...
Teu caderno de contos encantados,
Minha máquina de escrever,
Tuas cartas de amor com perfume barato.
Minha poesia inacabada,
Tua medalhinha de prata (que sabe de tudo!),
Nosso disco de Chico,
Tua calça lee desbotada, esfiapada,
Surrada...
Nossos brandos dias molhados de agosto,
Nossas juras de amor,
Meu Cristo partido, ferido, inimigo...
Nossos pactos e nossos impactos...
Um Garcia Lorca na estante do quarto
E uma velha fotografia de quatro anos atrás.
E como era fácil dizer... TE AMO!
Antônio Fagundes
Teu caderno de contos encantados,
Minha máquina de escrever,
Tuas cartas de amor com perfume barato.
Minha poesia inacabada,
Tua medalhinha de prata (que sabe de tudo!),
Nosso disco de Chico,
Tua calça lee desbotada, esfiapada,
Surrada...
Nossos brandos dias molhados de agosto,
Nossas juras de amor,
Meu Cristo partido, ferido, inimigo...
Nossos pactos e nossos impactos...
Um Garcia Lorca na estante do quarto
E uma velha fotografia de quatro anos atrás.
E como era fácil dizer... TE AMO!
Antônio Fagundes
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Objetivos
Pasmo fico ao pensar
tempestivas idéias a aflorar
de que serve aprender
saber
querer
se não posso dividir e fazer?
não sei aonde vou chegar
mas pretendo tentar...
Alexander Bispo
tempestivas idéias a aflorar
de que serve aprender
saber
querer
se não posso dividir e fazer?
não sei aonde vou chegar
mas pretendo tentar...
Alexander Bispo
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Caráter... Uma consequência.
Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter.
Tihamer Toth
Tihamer Toth
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Tihamer Toth
Surrealidade
Massa encefálica que me preenche a cabeça
Agonia que me incomoda a razão
porque esta louca imaginação
Não faz como manda o coração?
Subestima o conhecimento
dilapida a precaução
e neste vácuo temporal
curte a explanação
Sentido?
Talvez...
Mas pra que interpretares
Se não sabes o que fez?
Alexander Bispo
Agonia que me incomoda a razão
porque esta louca imaginação
Não faz como manda o coração?
Subestima o conhecimento
dilapida a precaução
e neste vácuo temporal
curte a explanação
Sentido?
Talvez...
Mas pra que interpretares
Se não sabes o que fez?
Alexander Bispo
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Cicatrizes
Quando decidimos agir é natural que
surjam conflitos inesperados. É natural que surjam
feridas no decorrer destes conflitos.
As feridas passam: permanecem as cicatrizes, e isto é
uma benção. Essas cicatrizes ficam conosco o resto da
vida, e vão nos ajudar muito. Se em algum momento
- por comodismo ou qualquer outra razão - a
vontade de voltar ao passado for grande,
basta olhar para elas.
As cicatrizes vão nos mostrar a marca das algemas,
vão nos lembrar os horrores da prisão - e
continuaremos caminhando para frente.
Antônio Fagundes
surjam conflitos inesperados. É natural que surjam
feridas no decorrer destes conflitos.
As feridas passam: permanecem as cicatrizes, e isto é
uma benção. Essas cicatrizes ficam conosco o resto da
vida, e vão nos ajudar muito. Se em algum momento
- por comodismo ou qualquer outra razão - a
vontade de voltar ao passado for grande,
basta olhar para elas.
As cicatrizes vão nos mostrar a marca das algemas,
vão nos lembrar os horrores da prisão - e
continuaremos caminhando para frente.
Antônio Fagundes
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter,ter deve ser a pior maneira de gostar "
[...] "Poderás dizer-me para que queres o barco, Para ir à procura da ilha desconhecida, Já não há ilhas desconhecidas, O mesmo me disse o rei, O que ele sabe de ilhas, aprendeu-o comigo, É estranho que tu, sendo homem do mar, me digas isso, que já não há ilhas desconhecidas, homem da terra sou eu, e não ignoro que todas as ilhas, mesmo as conhecidas, são desconhecidas enquanto não desembarcarmos nelas, Mas tu, se bem entendi, vais à procura de uma onde nunca ninguém tenha desmbarcado, Sabê-lo-ei quando lá chegar, Se chegares, Sim, às vezes naufraga-se pelo caminho, mas, se tal me viesse a acontecer, deverias escrever nos anais do porto que o ponto a que cheguei foi esse, Queres dizer que chegar sempre se chega, Não serias quem és se não o soubesses já" [...]
in O conto da ilha desconhecida, de José Saramago
[http://www.releituras.com/jsaramago_conto.asp]
in O conto da ilha desconhecida, de José Saramago
[http://www.releituras.com/jsaramago_conto.asp]
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Segredo da Felicidade
Quando procuramos a nossa felicidade,
tudo que queremos saber é onde ela está
escondida. Nunca nos perguntamos porque
desejamos encontrá-la, e para que
precisamos dela.
Concentramos nossa energia voltada para
a recompensa, sem entender que quando
algém deseja algo, tem que ter uma
finalidademuito clara para aquilo que quer.
Este é o único motivo de se buscar
uma recompensa, e este é o segredo da
nossa felicidade.
O segredo da nossa felicidade, como o
segredo de qualquer conquista que o homem
busca nesta vida, é a coisa mais simples do
mundo.
O que fazer com ela!
Antônio Fagundes
tudo que queremos saber é onde ela está
escondida. Nunca nos perguntamos porque
desejamos encontrá-la, e para que
precisamos dela.
Concentramos nossa energia voltada para
a recompensa, sem entender que quando
algém deseja algo, tem que ter uma
finalidademuito clara para aquilo que quer.
Este é o único motivo de se buscar
uma recompensa, e este é o segredo da
nossa felicidade.
O segredo da nossa felicidade, como o
segredo de qualquer conquista que o homem
busca nesta vida, é a coisa mais simples do
mundo.
O que fazer com ela!
Antônio Fagundes
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Sei
Me pego num querer,
Me pego num saber,
um saber sem querer,
um querer sem saber.
Será que sei??
Nada sei...
Só sei que:
Quero você!!!
Alexander Bispo
Me pego num saber,
um saber sem querer,
um querer sem saber.
Será que sei??
Nada sei...
Só sei que:
Quero você!!!
Alexander Bispo
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
(p)ousar
Surgiu
na casa das casas
na sala das margens
no encartamento
de asas
(p)ousou
surrealístico
na extrema miragem
na laura do texto
no livre pretexto
que ousou
qual nuvem o sabe?
que lápis cavalga
seu vôo de viagem?
pergaminhos de vontade
conduzem o verbo tan
gente
pois
(sei)
de novo (p)ousará
na casa das asas
que aladas se escrevem
no ar.
Antônio Fagundes
na casa das casas
na sala das margens
no encartamento
de asas
(p)ousou
surrealístico
na extrema miragem
na laura do texto
no livre pretexto
que ousou
qual nuvem o sabe?
que lápis cavalga
seu vôo de viagem?
pergaminhos de vontade
conduzem o verbo tan
gente
pois
(sei)
de novo (p)ousará
na casa das asas
que aladas se escrevem
no ar.
Antônio Fagundes
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Especial a Mim
você se faz especial à mim
nem tenho palavras para definir
como você me faz sentir
Feliz fico por ter lhe encontrado
que durante muito tempo procurei
mas quando da procura cansei
lhe encontrei,
a metade que me completa: culta, humilde,
inteligente.
Que me compreende e me inspira
fazendo-me aprender e viver intensamente
este grande e especial AMOR...
Que desejo ser vivido,
seja como for...
Alexander Bispo
nem tenho palavras para definir
como você me faz sentir
Feliz fico por ter lhe encontrado
que durante muito tempo procurei
mas quando da procura cansei
lhe encontrei,
a metade que me completa: culta, humilde,
inteligente.
Que me compreende e me inspira
fazendo-me aprender e viver intensamente
este grande e especial AMOR...
Que desejo ser vivido,
seja como for...
Alexander Bispo
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Mídia...
Através da aplicação inteligente e constante da propaganda, as pessoas podem ser induzidas a ver o paraíso como o inferno, e também o contrário, e considerar o mais miserável tipo de vida como paraíso.
Adolf Hitler
Adolf Hitler
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domingo, 6 de setembro de 2009
Canção de ninar meu bem
Hoje a lua despiu seu véu
E flutua a dormir no céu
Na canção que de mim nasceu
Meu amado adormeceu
Meu amado adormeceu
Dorme, meu amor
Como no céu a lua
Tu serás sempre meu
E eu só tua
Dorme, amigo, que a poesia
É um mistério que não tem fim
Dorme em calma
Que assim, um dia
Dormirás para sempre em mim
Dormirás para sempre em mim
Vinícius de Moraes
E flutua a dormir no céu
Na canção que de mim nasceu
Meu amado adormeceu
Meu amado adormeceu
Dorme, meu amor
Como no céu a lua
Tu serás sempre meu
E eu só tua
Dorme, amigo, que a poesia
É um mistério que não tem fim
Dorme em calma
Que assim, um dia
Dormirás para sempre em mim
Dormirás para sempre em mim
Vinícius de Moraes
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Vinicius de Moraes
Ai, quem me dera
Ai quem me dera, terminasse a espera
E retornasse o canto simples e sem fim...
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim
Ai quem me dera percorrer estrelas
Ter nascido anjo e ver brotar a flor
Ai quem me dera uma manhã feliz
Ai quem me dera uma estação de amor
Ah! Se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais
Ai quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afins
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim
Ai quem me dera ouvir o nunca mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E finda a espera ouvir na primavera
Alguem chamar por mim...
Vinícius de Moraes
E retornasse o canto simples e sem fim...
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim
Ai quem me dera percorrer estrelas
Ter nascido anjo e ver brotar a flor
Ai quem me dera uma manhã feliz
Ai quem me dera uma estação de amor
Ah! Se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais
Ai quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afins
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim
Ai quem me dera ouvir o nunca mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E finda a espera ouvir na primavera
Alguem chamar por mim...
Vinícius de Moraes
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Vinicius de Moraes
Veja Você
Veja você, eu que tanto cuidei da minha paz
Tenho o peito doendo, sangrando de amor
Por demais
Na dor eu sei a extensão da loucura que fiz
Eu que acordo cantando
Sem medo de ser infeliz
Quem te viu, quem te vê, hein, rapaz?
Você tinha era manias demais
Mas aí o amor chegou
Desabou a sua paz
Despediu seu desamor pra nunca mais
Algum dia você vai compreender
A extensão de todo bem que eu lhe fiz
E você há de dizer: meu amor, eu sou feliz
Quem te viu e quem te vê, hein, rapaz?
Vinicius de Moraes
Tenho o peito doendo, sangrando de amor
Por demais
Na dor eu sei a extensão da loucura que fiz
Eu que acordo cantando
Sem medo de ser infeliz
Quem te viu, quem te vê, hein, rapaz?
Você tinha era manias demais
Mas aí o amor chegou
Desabou a sua paz
Despediu seu desamor pra nunca mais
Algum dia você vai compreender
A extensão de todo bem que eu lhe fiz
E você há de dizer: meu amor, eu sou feliz
Quem te viu e quem te vê, hein, rapaz?
Vinicius de Moraes
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Os Meses
Suavemente Maio se insinua
Por entre os véus de Abril, o mês cruel
E lava o ar de anil, alegra a rua
Alumbra os astros e aproxima o céu.
Até a lua, a casta e branca lua
Esquecido o pudor, baixa o dossel
E em seu leito de plumas fica nua
A destilar seu luminoso mel.
Raia a aurora tão tímida e tão fragil
Que através do seu corpo transparente
Dir-se-ia poder-se ver o rosto
Carregado de inveja e de presságio
Dos irmãos Junho e Julho, friamente
Preparando as catástrofes de Agosto...
Vinicius de Moraes
Por entre os véus de Abril, o mês cruel
E lava o ar de anil, alegra a rua
Alumbra os astros e aproxima o céu.
Até a lua, a casta e branca lua
Esquecido o pudor, baixa o dossel
E em seu leito de plumas fica nua
A destilar seu luminoso mel.
Raia a aurora tão tímida e tão fragil
Que através do seu corpo transparente
Dir-se-ia poder-se ver o rosto
Carregado de inveja e de presságio
Dos irmãos Junho e Julho, friamente
Preparando as catástrofes de Agosto...
Vinicius de Moraes
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Ausência
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Vinícius de Moraes
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Vinícius de Moraes
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Vinicius de Moraes
Deixa Correr
Sozinho aqui estou
logo me ponho a pensar
porque a mente esta a
avassalar
se tudo o que quero
é que pares de pensar
anestesia sua função
larga esta (...)
melhor não dizer
deixa tudo correr...
Alexander Bispo
logo me ponho a pensar
porque a mente esta a
avassalar
se tudo o que quero
é que pares de pensar
anestesia sua função
larga esta (...)
melhor não dizer
deixa tudo correr...
Alexander Bispo
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Meus Rabiscos
Sobre a Mesa
Sobre a mesa...
Um pensamento antigo,
Uma folha de papel em branco,
Um livro qualquer... poesias perdidas.
Uma xícara de café, um cigarro...
A tua mais íntima beleza na fotografia!
Sobre a mesa...
Uma rosa, uma carta, um cartão... um adeus,
Uma saudade, um passado, uma lembrança...
... E essa busca, essa busca incessante da EXPRESSÃO
Que se perdeu na mecânica lógica dos fatos.
Sobre a mesa...
A ausência, a mecânica,
A lógica... os fatos, mais nada.
Antônio Fagundes
Um pensamento antigo,
Uma folha de papel em branco,
Um livro qualquer... poesias perdidas.
Uma xícara de café, um cigarro...
A tua mais íntima beleza na fotografia!
Sobre a mesa...
Uma rosa, uma carta, um cartão... um adeus,
Uma saudade, um passado, uma lembrança...
... E essa busca, essa busca incessante da EXPRESSÃO
Que se perdeu na mecânica lógica dos fatos.
Sobre a mesa...
A ausência, a mecânica,
A lógica... os fatos, mais nada.
Antônio Fagundes
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Tua Chegada
Já me diziam as ciganas...
Constatava a astrologia,
As cartas e os tratados,
O mapa e toda a geografia...
Os livros, as poesias...
As bruxas, a alquimia...
Em todas as estrelas eu via!...
E tudo já me dizia
- CERTAMENTE -
Que tu virias.
E agora tu vieste!...
Trazendo o encantamento,
O brilho, a magia
E o deslumbramento...
Dum tempo que eu sonhei.
Antônio Fagundes
Constatava a astrologia,
As cartas e os tratados,
O mapa e toda a geografia...
Os livros, as poesias...
As bruxas, a alquimia...
Em todas as estrelas eu via!...
E tudo já me dizia
- CERTAMENTE -
Que tu virias.
E agora tu vieste!...
Trazendo o encantamento,
O brilho, a magia
E o deslumbramento...
Dum tempo que eu sonhei.
Antônio Fagundes
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Amor e paixão
Amor e paixão
De que adianta ser sublime
Quando só se tem paixão?
Se é o amor que lhe tira
da razão e lhe
mostra
como é
viver
com todos
os sentimentos
dentro
do coração.
Alexander Bispo
De que adianta ser sublime
Quando só se tem paixão?
Se é o amor que lhe tira
da razão e lhe
mostra
como é
viver
com todos
os sentimentos
dentro
do coração.
Alexander Bispo
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Quem nunca curtiu uma paixão
"Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração,
Esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada não."
Vinicius de Moraes
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração,
Esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada não."
Vinicius de Moraes
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Vinicius de Moraes
Coisa mais linda
Coisa mais bonita é você, assim
Justinho você, eu juro
Eu não sei por que você
Você é mais bonita que a flor
Quem dera a primavera da flor
Tivesse todo esse aroma de beleza
Que é o amor
Perfumando a natureza numa forma de mulher
Porque tão linda assim
Não existe a flor
Nem mesmo a cor não existe
E o amor
Nem mesmo o amor existe
E eu fico um pouco triste
Um pouco sem saber
Se é tão lindo o amor
Que eu tenho por você
Vinícius de Moraes
Justinho você, eu juro
Eu não sei por que você
Você é mais bonita que a flor
Quem dera a primavera da flor
Tivesse todo esse aroma de beleza
Que é o amor
Perfumando a natureza numa forma de mulher
Porque tão linda assim
Não existe a flor
Nem mesmo a cor não existe
E o amor
Nem mesmo o amor existe
E eu fico um pouco triste
Um pouco sem saber
Se é tão lindo o amor
Que eu tenho por você
Vinícius de Moraes
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Ela
Como uma jovem rosa, a minha amada...
Morena, linda, esgalga, penumbrosa
Parece a flor colhida, ainda orvalhada
Justo no instante de tornar-se rosa.
Ah, porque não a deixas intocada
Poeta, tu que es pai, na misteriosa
Fragrância do seu ser, feito de cada
Coisa tão frágil que perfaz a rosa...
Mas (diz-me a Voz) por que deixá-la em haste
Agora que ela é rosa comovida
De ser na tua vida o que buscaste
Tão dolorosamente pela vida ?
Ela é rosa, poeta... assim se chama...
Sente bem seu perfume... Ela te ama...
Vinícius de Moraes
Morena, linda, esgalga, penumbrosa
Parece a flor colhida, ainda orvalhada
Justo no instante de tornar-se rosa.
Ah, porque não a deixas intocada
Poeta, tu que es pai, na misteriosa
Fragrância do seu ser, feito de cada
Coisa tão frágil que perfaz a rosa...
Mas (diz-me a Voz) por que deixá-la em haste
Agora que ela é rosa comovida
De ser na tua vida o que buscaste
Tão dolorosamente pela vida ?
Ela é rosa, poeta... assim se chama...
Sente bem seu perfume... Ela te ama...
Vinícius de Moraes
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Solidão
Vejo um raio de sol
Vejo o azul do dia
Vejo o movimento de pessoas
Vejo seu olhar...
Depois de ver tudo isso
só penso em...
Me refugiar
Voltar para a escuridão
Me sentir protegido
Vagar na solidão
Só assim terei certeza:
Aqui nunca me abandonarão
Pois vivo a solidão.
Alexander Bispo
Vejo o azul do dia
Vejo o movimento de pessoas
Vejo seu olhar...
Depois de ver tudo isso
só penso em...
Me refugiar
Voltar para a escuridão
Me sentir protegido
Vagar na solidão
Só assim terei certeza:
Aqui nunca me abandonarão
Pois vivo a solidão.
Alexander Bispo
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CANÇÃO DA TORRE MAIS ALTA
Juventude presa
A tudo oprimida
Por delicadeza
Eu perdi a vida.
Ah! Que o tempo venha
Em que a alma se empenha.
Eu me disse: cessa,
Que ninguém te veja:
E sem a promessa
De algum bem que seja.
A ti só aspiro.
Augusto retiro.
Tamanha paciência
Não irei esquecer.
Temor e dolência,
Aos céus fiz erguer.
E esta sede estranha
A ofuscar-me a entranha.
Qual o Prado imenso
Condenado a olvido,
Que cresce florido
De joio e de incenso
Ao feroz zunzum das
Moscas imundas.
A tudo oprimida
Por delicadeza
Eu perdi a vida.
Ah! Que o tempo venha
Em que a alma se empenha.
Eu me disse: cessa,
Que ninguém te veja:
E sem a promessa
De algum bem que seja.
A ti só aspiro.
Augusto retiro.
Tamanha paciência
Não irei esquecer.
Temor e dolência,
Aos céus fiz erguer.
E esta sede estranha
A ofuscar-me a entranha.
Qual o Prado imenso
Condenado a olvido,
Que cresce florido
De joio e de incenso
Ao feroz zunzum das
Moscas imundas.
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Arthur Rimbaud,
Outros Poetas
Com o Cair da Tarde
Com o cair da tarde,
O céu se tingiu de rosa.
Foi aos poucos se modificando.
Uma névoa fina cobriu o pasto,
os campos.
A paisagem ao longe ficou cinzenta.
A chuva fina,
mansa caía na vidraça.
Parecendo notas musicais.
Foi então que lembrei,
quando certa vez...
Ao ouvir a canção,
parei encantado.
De onde viria aquela música!
Era algo sublime,
notas tão claras.
Só poderia ser alguém
muito experiente.
Sabia como ninguém demonstrar o seu amor.
Aos poucos fui me apaixonando,
a melodia referia-se a um amor
entre dois jovens românticos,
sonhadores...
Ao me ver,
parou de cantar...
Abraçou-me e foi aí que pecebi
referia-se a nós dois.
Antônio Fagundes
O céu se tingiu de rosa.
Foi aos poucos se modificando.
Uma névoa fina cobriu o pasto,
os campos.
A paisagem ao longe ficou cinzenta.
A chuva fina,
mansa caía na vidraça.
Parecendo notas musicais.
Foi então que lembrei,
quando certa vez...
Ao ouvir a canção,
parei encantado.
De onde viria aquela música!
Era algo sublime,
notas tão claras.
Só poderia ser alguém
muito experiente.
Sabia como ninguém demonstrar o seu amor.
Aos poucos fui me apaixonando,
a melodia referia-se a um amor
entre dois jovens românticos,
sonhadores...
Ao me ver,
parou de cantar...
Abraçou-me e foi aí que pecebi
referia-se a nós dois.
Antônio Fagundes
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Meu Pai e Mentor
Trecho Van Gogh: Um Suicidado Pela Sociedade
"Pode-se falar da boa saúde mental de Van Gogh, que em toda a sua vida apenas assou uma das mãos e, fora isso, limitou-se a cortar a orelha esquerda numa ocasião. Num mundo no qual diariamente comem vagina assada com molho verde ou sexo de recém-nascido flagelado e triturado, assim que sai do sexo materno. E isso não é uma imagem, mas sim um fato abundante e cotidianamente repetido e praticado no mundo todo.
E assim é que a vida atual, por mais delirante que possa parecer esta afirmação, mantém sua velha atmosfera de depravação, anarquia, desordem, delírio, perturbação, loucura crônica, inércia burguesa, anomalia psíquica (pois não é o homem, mas sim o mundo que se tornou anormal), proposital desonestidade e notória hipocrisia, absoluto desprezo por tudo que tem uma linguagem e reivindicação de uma ordem inteiramente baseada no cumprimento de uma primitiva injustiça; em suma, de crime organizado. Isso vai mal porque a consciência enferma mostra o máximo interesse, nesse momento, em não recuperar-se da sua enfermidade. Por isso, uma sociedade infecta inventou a psiquiatria, para defender-se das investigações feitas por algumas inteligências extraordinariamente lúcidas, cujas faculdades de adivinhação a incomodavam."
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Quem sou eu
"Quem sou eu?
De onde venho?
Sou Antonin Artaud
e basta que eu o diga
Como só eu o sei dizer
e imediatamente
hão de ver meu corpo
atual,
voar em pedaços
e se juntar
sob dez mil aspectos
diversos.
Um novo corpo
no qual nunca mais
poderão esquecer.
Eu, Antonin Artaud, sou meu filho,
meu pai,
minha mãe,
e eu mesmo.
Eu represento Antonin Artaud!
Estou sempre morto.
Mas um vivo morto,
Um morto vivo.
Sou um morto
Sempre vivo.
A tragédia em cena já não me basta.
Quero transportá-la para minha vida.
Eu represento totalmente a minha vida.
Onde as pessoas procuram criar obras
de arte, eu pretendo mostrar o meu
espírito.
Não concebo uma obra de arte
dissociada da vida.
Eu, o senhor Antonin Artaud,
nascido em Marseille
no dia 4 de setembro de 1896,
eu sou Satã e eu sou Deus,
e pouco me importa a Virgem Maria.
De onde venho?
Sou Antonin Artaud
e basta que eu o diga
Como só eu o sei dizer
e imediatamente
hão de ver meu corpo
atual,
voar em pedaços
e se juntar
sob dez mil aspectos
diversos.
Um novo corpo
no qual nunca mais
poderão esquecer.
Eu, Antonin Artaud, sou meu filho,
meu pai,
minha mãe,
e eu mesmo.
Eu represento Antonin Artaud!
Estou sempre morto.
Mas um vivo morto,
Um morto vivo.
Sou um morto
Sempre vivo.
A tragédia em cena já não me basta.
Quero transportá-la para minha vida.
Eu represento totalmente a minha vida.
Onde as pessoas procuram criar obras
de arte, eu pretendo mostrar o meu
espírito.
Não concebo uma obra de arte
dissociada da vida.
Eu, o senhor Antonin Artaud,
nascido em Marseille
no dia 4 de setembro de 1896,
eu sou Satã e eu sou Deus,
e pouco me importa a Virgem Maria.
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O que é um louco?
"(...)E o que é um autêntico louco? É um homem que preferiu ficar louco, no sentido socialmente aceito, em vez de trair uma determinada idéia superior de honra humana. Assim, a sociedade mandou estrangular nos seus manicômios todos aqueles dos quais queria desembaraçar-se ou defender-se porque se recusavam a ser cúmplices em algumas imensas sujeiras. Pois o louco é o homem que a sociedade não quer ouvir e que é impedido de enunciar certas verdades intoleráveis."
Antonin Artaud
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Gênio Louco...
Faça você também Que
gênio-louco é você? Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia
Porquê de médico e louco todo mundo tem um pouco, minha parte de médico ainda não achei, ou melhor, achei e preferi perdê-la novamente, assim a de louco ficou com grande espaço para atuar.
Alexander Bispo
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Diversos,
Outros Poetas
Tento
Tento expressar,
meus olhos fogem...
Tento dizer,
minha boca se cala...
Tento mostrar,
meus gestos não consentem...
Mas apesar de tudo isto,
Cada erro, cada fuga
É também uma procura.
E sempre procuro uma nova forma e dizer:
AMO VOCÊ!!
Alexander Bispo
meus olhos fogem...
Tento dizer,
minha boca se cala...
Tento mostrar,
meus gestos não consentem...
Mas apesar de tudo isto,
Cada erro, cada fuga
É também uma procura.
E sempre procuro uma nova forma e dizer:
AMO VOCÊ!!
Alexander Bispo
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Meus Rabiscos
Vaidade
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a Terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho... E não sou nada!...
Florbela Espanca
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Lágrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca
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Volúpia
No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A núvem que arrastou o vento norte...
Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças...
Florbela Espanca
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A núvem que arrastou o vento norte...
Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças...
Florbela Espanca
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Promessa...
Juro desejar-te enquanto amor for
arte, enquanto o sol for parte
do amanhecer.
Prometo criar-te poemas, colhidos
de tuas cenas, gestos, jeitos,
gritos.
Tornar-te mito, muito, misto.
Prometo... ao menos, que seja por
letras, estrofes sem métrica,tornar-me
profeta, mesmo eu, um
mero poeta, pra fazer de ti,
o guardião do universo,
que em meu verso
conduz a pena, ao pergaminho,
adorna e adormece
em meu ninho.
Preciso colher teus fios luminosos
Cada linear luzindo à luz pra tear
a teia prateada.
e pretender-te, pretenso, algeniado ao meu
músculo carmim apenas para entorpecê-lo
enfim, de agrados
regrada emoção, e saciar-te de
prazer
tua clara pele parda
teu corpo belo perto
teus verdes
até que nunca possa acontecer
que jamais exista um fim
Juro desejar-te
enquanto a emoção for forte
enquanto eu, louco suporte
tanto amor dentro de mim.
Antônio Fagundes
arte, enquanto o sol for parte
do amanhecer.
Prometo criar-te poemas, colhidos
de tuas cenas, gestos, jeitos,
gritos.
Tornar-te mito, muito, misto.
Prometo... ao menos, que seja por
letras, estrofes sem métrica,tornar-me
profeta, mesmo eu, um
mero poeta, pra fazer de ti,
o guardião do universo,
que em meu verso
conduz a pena, ao pergaminho,
adorna e adormece
em meu ninho.
Preciso colher teus fios luminosos
Cada linear luzindo à luz pra tear
a teia prateada.
e pretender-te, pretenso, algeniado ao meu
músculo carmim apenas para entorpecê-lo
enfim, de agrados
regrada emoção, e saciar-te de
prazer
tua clara pele parda
teu corpo belo perto
teus verdes
até que nunca possa acontecer
que jamais exista um fim
Juro desejar-te
enquanto a emoção for forte
enquanto eu, louco suporte
tanto amor dentro de mim.
Antônio Fagundes
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Meu Pai e Mentor
Se tu viesses ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
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Vinícius de Moraes.....Esse Poeta do Amor....
Ai de quem ama
Quanta tristeza
Há nesta vida
Só incerteza
Só despedida
Amar é triste
O que é que existe?
O amor Ama,
canta Sofre
Tanta Tanta saudade
Do seu carinho
Quanta saudade
Amar sozinho
Ai de quem ama
Vive dizendo
Adeus, adeus
Vinícius de Mores
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Vinicius de Moraes
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Os poetas
Serão os poetas pessoas loucas?
Amam de uma forma incompreensível?
Vivem nos sonhos sem terem noção do mundo à sua volta?
São perguntas que se fazem e cada pessoa dará uma resposta
Os poetas podem ser pessoas importantes, podem ser vagabundos, podemos ser nós próprios.
Um poeta não se define apenas pelo que escreve, nem pela forma como escrever, define-se também na forma de ver as coisas, na forma de viver, na forma de sentir.
Serão os poetas loucos ou apenas vêem o mundo da forma que deveria ser visto?
Já se falou mal dos poetas, já se falou bem, já os chamaram loucos por dizerem as coisas que deveriam ser ditas mas que ninguém tinha coragem de dizer porque poderiam sofrer represálias como muitos sofreram.
Grandes textos foram criados por poetas, textos que mexeram com a sociedade, que mexeram no intimo das pessoas; e o poeta consegue fazer isso porque o poeta consegue decifrar o conteúdo do coração.
Os poetas fazem coisas maravilhosas, algumas delas são encantadoras
Conseguem pintar um quadro em palavras, explicar sentimentos que estão no fundo do coração, entendem o amor, o sofrimento, a angustia, a saudade.
Conseguem alcançar o que não se vê, conseguem sentir o que não se conhece.
Nas mãos dos poetas existe todo o material necessário porque estão ligadas à mente, têm o poder de contar a vida das estrelas, de descrever os brilhos da lua e do sol.
De uma frase fazem poemas, de poemas fazem poesias.
Em tudo vêem algo para escrever, de uma forma própria de ver a vida.
Os poetas são especiais, porque levam pelo mundo mensagens de emoção, de risos, de choro, de alegria, de tristeza, mas sempre de todas as formas conseguem transmitir alguma coisa a todas as pessoas.
Podem viver no mundo da lua, mas isso é porque vêem a vida, as pessoas de uma forma diferente.
Pode-se ver os poetas de muitas maneiras, mas eles são apenas a extensão da sua obra, porque eles próprios são poesia constante.
Sem os poetas o mundo esquece-se da emoção, dos sentimentos puros, de formas de ver o mundo que não se consegue ver.
Os poetas são um grande tesouro, e tu és poeta?
autor desconhecido
http://frasesepoemas.blogs.sapo.pt/
Amam de uma forma incompreensível?
Vivem nos sonhos sem terem noção do mundo à sua volta?
São perguntas que se fazem e cada pessoa dará uma resposta
Os poetas podem ser pessoas importantes, podem ser vagabundos, podemos ser nós próprios.
Um poeta não se define apenas pelo que escreve, nem pela forma como escrever, define-se também na forma de ver as coisas, na forma de viver, na forma de sentir.
Serão os poetas loucos ou apenas vêem o mundo da forma que deveria ser visto?
Já se falou mal dos poetas, já se falou bem, já os chamaram loucos por dizerem as coisas que deveriam ser ditas mas que ninguém tinha coragem de dizer porque poderiam sofrer represálias como muitos sofreram.
Grandes textos foram criados por poetas, textos que mexeram com a sociedade, que mexeram no intimo das pessoas; e o poeta consegue fazer isso porque o poeta consegue decifrar o conteúdo do coração.
Os poetas fazem coisas maravilhosas, algumas delas são encantadoras
Conseguem pintar um quadro em palavras, explicar sentimentos que estão no fundo do coração, entendem o amor, o sofrimento, a angustia, a saudade.
Conseguem alcançar o que não se vê, conseguem sentir o que não se conhece.
Nas mãos dos poetas existe todo o material necessário porque estão ligadas à mente, têm o poder de contar a vida das estrelas, de descrever os brilhos da lua e do sol.
De uma frase fazem poemas, de poemas fazem poesias.
Em tudo vêem algo para escrever, de uma forma própria de ver a vida.
Os poetas são especiais, porque levam pelo mundo mensagens de emoção, de risos, de choro, de alegria, de tristeza, mas sempre de todas as formas conseguem transmitir alguma coisa a todas as pessoas.
Podem viver no mundo da lua, mas isso é porque vêem a vida, as pessoas de uma forma diferente.
Pode-se ver os poetas de muitas maneiras, mas eles são apenas a extensão da sua obra, porque eles próprios são poesia constante.
Sem os poetas o mundo esquece-se da emoção, dos sentimentos puros, de formas de ver o mundo que não se consegue ver.
Os poetas são um grande tesouro, e tu és poeta?
autor desconhecido
http://frasesepoemas.blogs.sapo.pt/
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Pensamentos,
Refletir
Aprendendo
dividir
conviver
crescer
aprender
o que seria da vida sem você?
Com você, aprendi a dividir;
aprendi que meu que meu coração deve ser seu também.
Com você, aprendi a conviver;
aprendi que a vida a dois é mais gostosa de se viver.
Com você, aprendi a crescer;
aprendi que quando se tem uma mão para segurar a subida é mais amena.
Com você, aprendi a aprender;
aprendi, por fim, que tudo que se sabe pode ser reaprendido, melhor e de forma mais sábia.
Resumindo, aprendi a AMAR!!
Obrigado por me ensinar!!
Alexander Bispo
conviver
crescer
aprender
o que seria da vida sem você?
Com você, aprendi a dividir;
aprendi que meu que meu coração deve ser seu também.
Com você, aprendi a conviver;
aprendi que a vida a dois é mais gostosa de se viver.
Com você, aprendi a crescer;
aprendi que quando se tem uma mão para segurar a subida é mais amena.
Com você, aprendi a aprender;
aprendi, por fim, que tudo que se sabe pode ser reaprendido, melhor e de forma mais sábia.
Resumindo, aprendi a AMAR!!
Obrigado por me ensinar!!
Alexander Bispo
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Meus Rabiscos
Nada que se compare
Não há sol mais quente!
Nem tempestade mais devastadora!
Nem o mar em revolto!
Não há nada que se compare a esse amor!
Amor de querer estar sempre juntinho!
Amor de querer sempre beijinho!
Amor de ficar só por ficar!
Amor de querer ver você voltar;
sem você ainda ter partido!
Amor que na solidão desse amor,
me faz chorar!
Lágrimas que já não vem dos olhos,
e sim do coração!
Amor que me faz medos e mágoas!
Amor que me faz sentir dor!
Mas nunca desisto
De ter esse amor!
Antônio Fagundes
Nem tempestade mais devastadora!
Nem o mar em revolto!
Não há nada que se compare a esse amor!
Amor de querer estar sempre juntinho!
Amor de querer sempre beijinho!
Amor de ficar só por ficar!
Amor de querer ver você voltar;
sem você ainda ter partido!
Amor que na solidão desse amor,
me faz chorar!
Lágrimas que já não vem dos olhos,
e sim do coração!
Amor que me faz medos e mágoas!
Amor que me faz sentir dor!
Mas nunca desisto
De ter esse amor!
Antônio Fagundes
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Meu Pai e Mentor
Soneto a quatro-mãos
Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.
Vinícius de Moraes
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.
Vinícius de Moraes
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Vinicius de Moraes
Chega de Saudade
Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim
Vinícius de Moraes
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim
Vinícius de Moraes
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Vinicius de Moraes
Tomara
Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
Vinícius de Moraes
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
Vinícius de Moraes
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