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domingo, 30 de outubro de 2011
Amor e Conquista
Repenso meu pensar
Me analiso sem parar
Tento raciocinar
Porquê não permites
me aproximar?
Não sei...
Medo Talvez.
diferenças, quem sabe
Os dois,
possível
So relembro
O amor é como um lago
a brilhar
Você só saberá como está a água
se mergulhar
Pois do contrário
só irá se enganar...
Me deixa te conquistar?
Alexander Bispo
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Meus Rabiscos
Alguns Ventos
Você!...
Foi como alguns ventos,
Que passaram na minha vida
E inspiraram
A canção e a poesia...
Alguns alterando rotas,
Mistificando a vida, ironizando a morte...
Outros,
Arrastando pra muito longe
As folhas da árvore da minha vida,
E apagando a luz
Das poucas velas que ainda iluminavam
A esperança.
Antônio Fagundes
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Meu Pai e Mentor
Até...
Atrevi a um pequeno brilho em noite de estrelas
Me perdi em cantigas como em criança brinquei
Procurei no esconde-esconde minha namorada
Mesmo a vendo não queria apontá-la.
Procurei pelo melhor amigo
Que em criança eu sabia existir
Escondido correu e me fez
outra vez esconder o rosto.
Contar até dez continua sendo meu trabalho
Deixando de ver a namorada
Acreditando que ainda existem amigos
Mas sempre escondendo meu rosto!
A noite acabou!
Não me lembro das cantigas
A namorada foi embora,
Com o amigo que correu na frente!
Vou tentar ainda
Contar de novo até ...
Jaak Bosmans
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Vida...
Momentos
Momentos
Singelos momentos
Que me levem os ventos
Singelos mementos
Me invadem os pensamentos
Raízes dos tempos
Em ares cinzentos
Vida que me afaga
Lhe espero com uma adaga
O que interessa é lutar
Para que a felicidade possa nos encontrar
Alexander Bispo
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Meus Rabiscos
O Amor Acabou
O amor acabou, por deixarem-no acabar...
Na clareira, infância longe, o coração
gira ao luar. Altas nuvens esgarçadas,
verde-azul o teu olhar, meneio de onda
cantando nas graças do teu andar. Cabelos
loiros ondeantes, claro riso de cristais. Roda
coração, roda, roda, e eu te quero mais
e mais. Depois o coração parou. Fiquei
só, a te esperar. Amargas mágoas rolaram
salgando as águas do mar. Dourado
coração de outrora, canto em luz, tudo
acabou. Mas sobrenada em meus sonhos,
O amor que acabou.
Antônio Fagundes
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Meu Pai e Mentor
Quem Sou?
Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou? um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo...um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém
Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou?Sei lá! Sou a roupagem
De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...
Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro...
Uma chaga sangrenta do Senhor...
Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados,
Num mundo de maldades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...
Florbela Espanca
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