Há amores festivos, de águas de serra
que falam de terra, sementes, clarão.
Há amores tristonhos, de vidas sombrias
em noites vazias sem uma canção.
Há amores já loucos gritando, sofridos,
urgente pedidos, clamores de pão.
Há amores heróicos, pesados de dores,
sonhando esplendores de libertação.
Amores festivos não voltam;
mas os outros
voltarão?
Antônio Fagundes
É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial dos artigos deste blog. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do código penal e pela Lei 9610/98 que rege os direitos autorais. |
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário