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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Promessa...

Juro desejar-te enquanto amor for
arte, enquanto o sol for parte
do amanhecer.

Prometo criar-te poemas, colhidos
de tuas cenas, gestos, jeitos,
gritos.

Tornar-te mito, muito, misto.

Prometo... ao menos, que seja por
letras, estrofes sem métrica,tornar-me
profeta, mesmo eu, um
mero poeta, pra fazer de ti,
o guardião do universo,
que em meu verso
conduz a pena, ao pergaminho,
adorna e adormece
em meu ninho.

Preciso colher teus fios luminosos
Cada linear luzindo à luz pra tear
a teia prateada.

e pretender-te, pretenso, algeniado ao meu
músculo carmim apenas para entorpecê-lo
enfim, de agrados

regrada emoção, e saciar-te de
prazer
tua clara pele parda
teu corpo belo perto
teus verdes

até que nunca possa acontecer
que jamais exista um fim

Juro desejar-te

enquanto a emoção for forte

enquanto eu, louco suporte

tanto amor dentro de mim.


Antônio Fagundes

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