Tu não existes, que pena,
Centenas de pensamentos
Ardendo e me deixando triste
Fiz-te em um grande lamento.
Tão para aquela tua vida,
Colorida de sonhos e encantos,
Mas, no entanto, te vi vestida
E confundida como esses jovens tantos.
A graça que pensei existir,
Vi sumir no esvaziar de taças
E na pirraça de teu sorrir.
E perdido e confuso, recuei.
Revisei destruir meu amor - escondido
E tão bonito que eu tanto amei!
Antônio Fagundes
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