
Como me fascinava aquele corpo
Que na tez nua guardava seu mistério
Fantasiava o fascínio daquela carne crua
E a pureza com que se mantinha intacta
No delírio do leve toque
Meus dedos desenhavam o franco contorno
Que carregava o cheiro morno das tardes
E eu, adolescente ainda, não sabia
Que havia descoberto um corpo de mulher.
Antônio Fagundes
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