Oh, de que serve ao amante o amor que não germinará na
terra infecunda
De que serve ao poeta desabrochar sobre o pântano e
cantar prisioneiro?
Nada há a fazer pois que estão brotando crianças trágicas
como cactos
Da semente má que a carne enlouquecida deixou nas matas
silenciosas.
Nem plácidas visões restam aos olhos - só o passado
surge se a dor surge
E o passado é como o último morto que é preciso esquecer
para ter vida
Todas as meias-noites soam e o leitoestá deserto do corpo
estendido
Nas ruas noturnas a alma passeia, desolada e só,
em busca do teu
AMOR.
Antônio Fagundes
É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial dos artigos deste blog. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do código penal e pela Lei 9610/98 que rege os direitos autorais. |
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário