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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Te espero




No amargo de tua ausência, como hei

de navegar? Quero buscar-te entre as

algas, entre as estrelas do mar, mas meu

navio, em naufrágio, não pode a ti me levar.


E assim fico a esperar-te na praia,

desvairada esperança das ondas nas rochas,

batendo nas rochas, gemendo nas rochas,

quebrando nas rochas, morrendo nas rochas

te espero

te espero

te espero.

Antônio Fagundes

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