
Vem, meu amor...
Retira o véu que covbre o teu rosto,
Perfuma essa casa, ilumina esse quarto,
Acende essas velas... - me conta um segredo -
E inventa uma estória
Uma estória de amor.
Vem, meu amor...
Vem assim como os ventos,
Vem assim como a noite...
Vem vestida de preto!...
Vem no exato momento
Em que bater meia-noite.
Vem, meu amor...
Mesmo que em sonhos e tão brevemente...
Vem que eu te espero!...
Neste resto de noite, nessa taça de vinho,
Nesse quarto vazio...
Nessa emoção fabricada.
Ah!... meu amor...
Que bom que tu vieste!...
Já posso escutar os teus passos,
Vindos do corredor...
Já posso sentir o cheiro,
Que exala do teu corpo...
E viver, então, o êxtase desse amor.
BEM-VINDA!!...
Antônio Fagundes
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