
ANO NOVO
Agora que chove
Agora que toco os dedos
Na gelosia da janela fria
Há crianças, velhos e moços
Pelas ruas com suas sombrinhas
Multicores
A chuva cai
Foguetes espocam
O relógio da matriz anuncia a meia-noite
E o ano é sepultado
Numa tumba de
Lucidez e solidão.
Antônio Fagundes
Nenhum comentário:
Postar um comentário