
Sou eu a lágrima de tristeza
Que brota verde dos olhos teus...
E violentamnete percorre a doce face tua,
E vai... amadurecendo aos poucos.
E num ímpeto - hoje censurado -
Da mais louca saudade,
Busca morrer brandamente
Na suavidade dos lábios teus.
Sou eu... a lágrima imperceptível
Que vagueia solitária e nua
Na impassibilidade das curvas
Do lindo corpo teu...
Sou eu!... tenha a certeza, sou eu!!...
Essa triste lágrima fria que,
Na total ausência dos lábios teus,
- Sangrando - cai, inocentemente,
Aos pés do corpo Amado.
Sou eu...
Antônio Fagundes
Nenhum comentário:
Postar um comentário