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sábado, 16 de julho de 2011
Pára, chuva!
Bate a chuva na janela, bate, bate sem parar.
Pára, chuva! Lembro aquela... Pára não quero chorar.
Bate a chuva. Os olhos dela, verdes, tristes a cismar...
Pára, chuva! Lembro aquela que eu amei longe, no
mar. Loira e frágil, fado e sonho, chuva, nos viste
noivar. Pára, chuva! Desespero. Pára! Já estou a
chorar. Pára, chuva! Não? Não cales: como eu
não cessei de amar chora, chuva, chora sempre,
nunca pares de chorar. Chora mas bem de mansinho,
chora em canção de ninar, que ela dorme
entre as sereias: foi roubada pelo mar.
Antônio Fagundes
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