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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Só...





Só...
Estou sozinho
Olhando o firmamento
Pontilhado de estrelas mil
Sinto que a brisa quente e doce,
Traz o aroma das rosas desfolhadas
E a melodia de uma valsa inesquecível.
Penso em você distante, em outras plagas
E a saudade me invade o peito pouco a pouco,
O oceano imenso nos separa impiedosamente,
Mas, se neste instante você fitar o céu,
Verá uma estrela cadente e fugaz
Desenhando um facho luminoso.
Já não estou mais só.
Seu olhar atraído
Pela mesma luz,
Se encontrou
Com o meu
No céu.



Antônio Fagundes

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