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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Cobra






Vi uma cobra se arrastando, vi você a me olhar.

Senti as árvores gemendo, senti o vento murmurar...

Senti você me beijando, senti meu corpo sangrar.

Seu beijo de cobra-picando! Para uma desdita estagnar...

Sinto uma dor...

Não sei se foi sonho,

Não sei se foi amor,

Só sei que estou sofrendo...

Olhei seus olhos de cobra, senti que, por você, minha dita fugiu!

Nunca pensei que você fosse uma cobra! E você me traiu.

Hoje, ainda penso em você. Na sua traição para comigo.

Beijo de cobra, olhar de cobra.

    Toda cobra

        me lembra você!




Antônio Fagundes

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